No día 25 de Março de 2015, a comunidade internacional reuniu-se em Bruxelas a fim de mobilizar recursos para a Guiné-Bissau, cujo governo e o povo guineense parecem prontos para um novo começo.
Este é o ano de esperança para a Guiné-Bissau, uma nação de 1,7 milhões de habitantes e um dos mais pobres países no mundo. O país enfrenta uma oportunidade histórica para pôr fim ao passado de fragilidade e conflito, e virar a página ao baixo crescimento e à probreza. Os sinais são prometedores. Tiveram eleições gerais em Abril e Maio de 2014, consideradas pelos observadores como as mais livres e justas na História do país. Um novo governo democrático tomou posse em Junho de 2014, pondo fim ao período de transição.
Com apoio do Banco Mundial, o governo reduziu os atrasos de pagamento devidos aos professores, evitando assim a anulação do ano escolar de 2014 e reduzino o número de greves. O governo iniciou um programa de emergência para enfrentar a deterioração na área da energía e água, que tem constituido um ameaça à saúde pública. Suspendeu um novo imposto sobre a exportação de cajú—que um estudo do Banco Mundial estima como altamente regressivo—e reduziu a exportação ilegal de madeira preciosa.
Para fornecer uma análise dos constragimentos ao desenvolvimento, que o governor enfrenta, o Grupo do Banco Mundial, recentemente, apresentou o Memorando Económico do País para 2015 ao governo na ilha de Rubane, Guiné-Bissau. O Memorando foi liderado pela Global Practice para Macroeconomia e Gestão Fiscal do Grupo Banco Mundial. O relatorio diagnóstico cobre uma análise dos constrangimentos nas áreas de energía, transportes, telecomunicações, desenvolvimento financeiro e do sector privado, reforma do sector público e governaçao, entre outros. Também oferece recomendações para boas politicas a fim de criar o caminho para reduzir a probreza e aumentar a prosperidade partilhada. Está disponível um sumário do Memorando, identificando quatro áreas de prioridade para acções imediatas:
- Prioridade #1: Fortalecer o sector público
- Prioridade #2: Melhorar o fornecimento de serviços públicos básicos
- Prioridade #3: Apoiar o relançamento dos sectores productivos
- Prioridade #4: Estimular o investimento privado
Despois da mesa redonda dos doadores, de 25 Março de 2015, esperamos que este financiamento e apoio técnico correspondam a uma verdadeira transformação, uma mudança real que melhore a vida do povo da Guiné-Bissau.
Juntar-se à conversa